Um ciclista foi atropelado na avenida principal Quadramares por volta
das 6 horas de hoje e encaminhado em estado grave para o Hospital de
Emergência e Trauma de João Pessoa. No Renault Capture que atingiu a
vítima estava uma família que voltava de uma festa de reveillon. O
ciclista era o pedreiro Valmir Pedro de Brito, de 43 anos, que seguia na
faixa preferencial para bicicletas e foi surpreendido pela invasão do
veículo.
O caso tem alguns fatos estranhos. Um deles é que o motorista
causador do atropelamento não foi identificado. Testemunhas disseram que
era um homem quem conduzia o automóvel, mas ele alegou que seria a
esposa. No local onde o ciclista foi atingido pelo carro, os vizinhos,
dentre os quais o advogado Diego Lima, cobravam que os agentes do
Batalhão de Policiamento de Trânsito realizassem o teste do bafômetro
com o casal, cujos nomes não foram revelados. Em meio à confusão, Diego
disse que por pouco não foi preso. Imagens da abordagem dos policiais ao
advogado circularam pelos grupos de WhatsApp atribuindo a ele o crime, o que não procede.
“Eu fui cobrar a realização do teste do bafômetro porque claramente
os policiais estavam tentando proteger o responsável pelo atropelamento
que estava embriagado. Soube que é um usineiro, dono de uma loja de
motocicletas. Ele foi visto por duas pessoas dirigindo o veículo no
momento do atropelamento, mas quer dizer que a esposa é que estava
conduzindo porque ela não estava embriagada”, disse Diego.
Daniel Alves, uma das testemunhas do atropelamento, acusou o empresário de agressão física: “Ele ia fazer uma ultrapassagem pela direita quando acertou o rapaz. Quando o carro parou, eles trocaram de lugar. Ele ainda me bateu. Tem dinheiro, né? Eu tenho certeza que era ele dirigindo”, disse.
A família e as testemunhas foram levadas para a Central de Polícia, onde o teste do bafômetro foi realizado somente três horas depois. Mesmo assim, o nível de embriaguez do suspeito era alto, embora não tenha sido divulgado o número exato. O representante do BPTran, Emmanoel Cavalcante disse que o bafômetro não foi utilizado no local do crime porque havia “muita confusão”. “O exame foi feito na delegacia e não prejudicou em nada. No rapaz, deu positivo, mas infelizmente pelo processo, o delegado não deixou revelar o valor. Mas, deu alto e criminal. O que eu posso dizer é isso”.
O delegado Luiz Gonzaga está conduzindo o caso e não concedeu entrevistas à imprensa. No início da tarde, comentava-se que o casal seria liberado.
O ciclista está internado no Hospital de Emergência e Trauma em estado grave.
Daniel Alves, uma das testemunhas do atropelamento, acusou o empresário de agressão física: “Ele ia fazer uma ultrapassagem pela direita quando acertou o rapaz. Quando o carro parou, eles trocaram de lugar. Ele ainda me bateu. Tem dinheiro, né? Eu tenho certeza que era ele dirigindo”, disse.
A família e as testemunhas foram levadas para a Central de Polícia, onde o teste do bafômetro foi realizado somente três horas depois. Mesmo assim, o nível de embriaguez do suspeito era alto, embora não tenha sido divulgado o número exato. O representante do BPTran, Emmanoel Cavalcante disse que o bafômetro não foi utilizado no local do crime porque havia “muita confusão”. “O exame foi feito na delegacia e não prejudicou em nada. No rapaz, deu positivo, mas infelizmente pelo processo, o delegado não deixou revelar o valor. Mas, deu alto e criminal. O que eu posso dizer é isso”.
O delegado Luiz Gonzaga está conduzindo o caso e não concedeu entrevistas à imprensa. No início da tarde, comentava-se que o casal seria liberado.
O ciclista está internado no Hospital de Emergência e Trauma em estado grave.
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