Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (14/01/2019), o
secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho,
anunciou algumas medidas do governo federal para tentar diminuir as
filas de espera pelas aposentadorias nos postos do INSS. Entre as ações
adotadas, está a convocação de cerca de 7 mil militares da reserva, de
forma temporária, para ajudar a dar vazão aos processos previdenciários.
Atualmente, cerca de 2 milhões de beneficiários aguardam para ter seus pedidos de aposentadoria tramitados.
Segundo o secretário, os militares atuarão nos postos de atendimento e
a meta é resolver o problema no prazo de 6 meses. Dessa forma, deixarão
livres os técnicos do INSS, que poderão se dedicar à análise e
agilização dos processos.
A medida foi fruto de uma reunião que Marinho teve nesta terça com seu chefe, o ministro Paulo Guedes. O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia adiantado na manhã desta terça o uso dos militares nos postos do INSS.
“Ele [Marinho] pretende contratar, a lei permite servidores ou
militares da reserva pagando 30% a mais do que ele ganha para a gente
romper essa fila que aumentou muito por ocasião da tramitação da reforma
da Previdência”, disse o presidente.
Além do aumento de pedidos, uma falha no sistema do INSS agravou o
problema. Pedidos como licença-saúde ou maternidade continuam no mesmo
pacote das análises mais complexas, que incluem cálculo de tempo de
serviço, entre outras questões.
Nossa.
Metrópoles
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon