O ataque veio do ar, veio em silêncio – e foi brutal: os dois mísseis
do tipo Hellfire disparados por um drone americano MQ-9 Reaper,
atingiram os dois carros blindados que rodavam no centro de um comboio
maior.
As ogivas de 10 kg explodiram com intervalo de 1,2 segundo,
segundo relatório do Comando Conjunto de Operações Especiais, do
Departamento de Defesa, em Washington, matando nove pessoas. Um Hellfire
custa cerca de US$ 120 mil. O Reaper não sai por menos de US$ 11
milhões. O treinamento do piloto, um ano desde a entrada no centro de
treinamento, bate na casa do US$1,2 milhão – não considerada a formação
básica. As informações são das agências Reuters e Estadão Conteúdo.
O general iraniano Qassim Suleimani era o alvo. O sub-comandante Abu
Mahdi al-Muhandis, da Força de Mobilização Popular (FMP), um movimento
iraquiano pró-Irã, também morreu. A ação foi o resultado de um longo e
complexo processo de apuração de dados de inteligência coletados por
agentes de campo, informantes secretos, interceptação eletrônica de
mensagens, rastreamento por meio de aeronaves de reconhecimento e
“outras plataformas de caráter reservado”, de acordo com o Pentágono. O
procedimento utilizou recursos de tecnologia comprovada.
O Reaper é o
maior modelo da sua classe, podendo permanecer em voo durante 14 horas
levando carga externa máxima de 1,4 tonelada – uma combinação de
sensores digitais e até quatro Hellfire, com alcance entre 500 metros e
11 km, guiados por um feixe de luz laser.
Drone na pauta.
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