O presidente Jair Bolsonaro liberou um valor recorde de emendas
parlamentares no seu primeiro ano de mandato. Ele desembolsou R$ 5,7
bilhões em 2019, valor acima dos R$ 5,29 bilhões que haviam sido pagos
por Michel Temer em 2018 (o montante mais alto até então, já considerada
a inflação do período). A conta mostra que, apesar da relação
conturbada com o Congresso e das críticas ao “toma lá, dá cá”, o governo
não deixou de atender a demandas de deputados e senadores para investir
recursos em suas bases eleitorais. As informações são da agência
Estadão Conteúdo.
Emendas são indicações feitas por parlamentares de como o governo
deve gastar parte do dinheiro. Elas incluem desde obras de
infraestrutura, como a construção de uma ponte, por exemplo, até valores
destinados a programas de saúde e educação. Embora as emendas sejam
impositivas – o governo é obrigado a reservar espaço no Orçamento para
pagá-las –, cabe à Presidência decidir quando os valores serão
liberados. Por isso, a hora em que o repasse é feito é usada para
barganhar apoio a votações importantes no Congresso.
Mito.
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