As revelações que o secretário de Comunicação do governo federal,
Fabio Wajngarten, está envolvido com repasses de verbas deixou Jair
Bolsonaro bastante incomodado e as reuniões se sucederam no planalto sob
forte tensão. O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner
Rosário, telefonou e alertou o presidente sobre a gravidade do caso.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo
destaca que "Bolsonaro discutiu o tema com seus principais ministros,
como o chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, e o da Secretaria de
Governo, Luiz Eduardo Ramos. Ele se aconselhou com a equipe jurídica
para saber como proceder. Wajngarten foi chamado também no gabinete
presidencial para dar explicações. Irritado, Bolsonaro condicionou a
permanência dele no cargo à apresentação de sua declaração de Imposto de
Renda e de outros documentos que comprovem que não há qualquer indício
de irregularidade."
A matéria ainda acrescenta: "assessores palacianos relataram à Folha
um clima de tensão no Planalto. O presidente não comentou sobre o caso
publicamente e chegou a encerrar uma entrevista ao ser questionado. Ele
não fez ainda qualquer manifestação pública em demonstração de apoio a
Wajngarten. O único a defender o secretário foi Ramos, cuja pasta abriga
a Secom."
Escândalo de corrupção no governo Bolsonaro
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