O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), está disposto a tentar
a Presidência da República em 2022 se conseguir a sustentação de várias
forças políticas para a sua candidatura. Dino vem se transformando em
uma das principais lideranças do campo da esquerda fora do PT.
Antagonista do presidente Jair Bolsonaro, ele tem se reunido com
personalidades do centro e da direita para discutir propostas e
projeções para o país. Entre seus interlocutores está o apresentador
Luciano Huck, outro possível presidenciável.
Dino recebeu a VEJA na sala de reuniões do Palácio dos Leões, a sede
do governo maranhense, em São Luís. Na parede, um quadro mostra Dino em
encontros com os ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e
Dilma Rousseff e com o tucano Fernando Henrique Cardoso, além de
reuniões com outras personalidades, como o papa Francisco e Pelé.
“O Huck não está aí porque não tenho uma foto com ele”, diz, aos
risos. Ele aposta que o segundo turno da eleição presidencial será entre
Bolsonaro e um candidato apoiado pelo PT, mas admite que fará campanha
para Huck se o apresentador se viabilizar para o segundo turno. “Não
basta só votar”, afirma.
Flávio Dino...
VejaRegiste-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon