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* General diz que foi demitido por resistir a nomear amigo de Flávio Bolsonaro no Governo.

Ex-secretário do Esporte, o general Décio Brasil diz acreditar que foi exonerado por ter resistido a atender a um pedido de Jair Bolsonaro, de nomear a um cargo um amigo de Flávio Bolsonaro. 

“Talvez tenha desagradado o presidente”, disse. “Como ele é impulsivo, tomou a decisão”. O general diz que acabou aceitando a indicação, mas que ficou numa saia-justa. “Um subordinado que não falava comigo, que me disse que só conversaria com o ministro, com o presidente ou com o senador”.

Padrinho de casamento de Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), Marcelo Magalhães foi nomeado chefe do Escritório de Governança do Legado Olímpico, órgão que administra o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no fim de janeiro. Em 27 de fevereiro, foi colocado no lugar do general, exonerado do cargo de secretário Especial do Esporte.

“Infelizmente, o nosso trabalho está sendo jogado no lixo e a gente fica frustrado”, afirma Décio Brasil. O general diz não ter falado com Jair Bolsonaro desde então e que ninguém nunca explicou oficialmente sua exoneração. “O presidente não me deve satisfação, porque o cargo é dele e ele coloca lá quem ele quiser”.

Magalhães é o terceiro a chefiar a pasta no governo Bolsonaro.

Esse é o "cara" seu moço.
PAINEL FOLHA
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