O maestro Dante Henrique Mantovani é de novo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
A nomeação de Mantovani foi publicada no Diário Oficial da União
nesta terça-feira (05). Ele foi reconduzido ao cargo após dois meses
afastado das funções.
Mantovani havia sido exonerado no mesmo dia em que Regina Duarte foi nomeada para
comandar a Cultura do governo Jair Bolsonaro. Antes de assumir a pasta,
a atriz já havia sinalizado que ele estaria fora de sua equipe.
O maestro havia sido nomeado na primeira vez no comando da Funarte
pelo antecessor de Regina, Roberto Alvim. O ex-secretário de Cultura foi
demitido após anunciar o lançamento de um prêmio cultural com um
discurso semelhante ao feito por Joseph Goebbels, ministro de Propaganda
da Alemanha nazista.
A nomeação de Monovani é mais um capítulo no processo de fritura política da atriz no governo.
No final de abril, a Folha revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu aval a aliados para que dessem início a um processo de desgaste de Regina Duarte, com o objetivo de fazer com que ela peça demissão do cargo de secretária especial da Cultura.
Bolsonaro, que queria usar a imagem da atriz como cartaz do seu governo, tem criticado o distanciamento de Regina, que está trabalhando de casa em São Paulo. O presidente chegou a afirmar que a secretária tem dificuldade na condução da pasta.
“Infelizmente a Regina está trabalhando pela internet ali e eu quero que ela esteja mais próxima. Uma excelente pessoa, um bom quadro, é também uma secretaria que era ministério, muita gente de esquerda, pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite e ela tem dificuldade nesse sentido”, disse o presidente no dia 28 de abril.
Regina também tem sido vítima de fogo amigo de membros da secretaria que permaneceram da gestão passada e que, na avaliação deles, não têm sido prestigiados por ela até o momento.
No final de abril, a Folha revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu aval a aliados para que dessem início a um processo de desgaste de Regina Duarte, com o objetivo de fazer com que ela peça demissão do cargo de secretária especial da Cultura.
Bolsonaro, que queria usar a imagem da atriz como cartaz do seu governo, tem criticado o distanciamento de Regina, que está trabalhando de casa em São Paulo. O presidente chegou a afirmar que a secretária tem dificuldade na condução da pasta.
“Infelizmente a Regina está trabalhando pela internet ali e eu quero que ela esteja mais próxima. Uma excelente pessoa, um bom quadro, é também uma secretaria que era ministério, muita gente de esquerda, pregando ideologia de gênero, essas coisas todas que a sociedade, a massa da população não admite e ela tem dificuldade nesse sentido”, disse o presidente no dia 28 de abril.
Regina também tem sido vítima de fogo amigo de membros da secretaria que permaneceram da gestão passada e que, na avaliação deles, não têm sido prestigiados por ela até o momento.
Mantovani é ligado a área ideológica do governo Bolsonaro.
Em vídeos antigos, o presidente da Funarte chegou a afirmar que
o “rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do
aborto; e a indústria do aborto, por sua vez, alimenta uma coisa muito
mais pesada, que é o satanismo”.
Ele disse ainda que soviéticos se infiltraram na CIA (departamento de
inteligência dos EUA), para distribuir drogas no festival de Woodstock,
em 1969.
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