Celso de Mello mandou um oficial de Justiça informar o presidente
Jair Bolsonaro sobre a ação a respeito de um pedido de impeachment que
está sob sua relatoria.
A ação foi movida pelos advogados José Rossini Campos e Thiago Santos
Aguiar, que acusam o presidente de crimes de responsabilidade no
enfrentamento da crise sanitária causada pela Covid-19. Eles pedem que
Rodrigo Maia, presidente da Câmara, examine o pedido de afastamento do
presidente da República que ambos apresentaram em março.
Bolsonaro pode contestar a ação, obviamente.
Solicitado igualmente a prestar informações, Rodrigo Maia respondeu:
“O impeachment é uma solução extrema: o primeiro juiz das autoridades
eleitas numa democracia deve ser sempre o voto popular. A Presidência
da Câmara dos Deputados, ao despachar as denúncias contra o chefe do
Poder Executivo, deve sopesar cuidadosamente os aspectos jurídicos e
político-institucionais envolvidos. O tempo dessa decisão, contudo, pela
própria natureza dela, não é objeto de qualquer norma legal ou
regimental.”
Celso de Mello também é relator do inquérito sobre a suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal.
Recado dado.
Antagonista
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