Elas pedem ainda que a tia “preste contas e esclareça o destino e
quem está na guarda dos bens e valores que guarneciam as residências do
de cujus [Gugu Liberato], notadamente as obras de arte e quadros
valiosos, coleção de relógios, joias, pedras preciosas, ouro, cofres e
dinheiro em espécie nos imóveis e escritórios situados no Brasil”.
Segundo as jovens, “permanece um mistério o destino dado aos bens que
guarneciam a residência” de Gugu em São Paulo, inclusive “dinheiro em
espécie guardados ali guardados mas que já não mais estavam quando os
três filhos chegaram ao Brasil para o velório, acompanhados da genitora
Rose [Di Matteo, mãe das jovens].
Querem ainda que Aparecida preste contas de sua gestão, a respeito
dos valores geridos e gastos pelo e em nome do Espólio, “incluindo os
valores e recursos auferidos”com aluguéis de imóveis, distribuição de
lucros, prêmios e dividendos das empresas de Gugu.
Segundo elas, “a inventariante também insiste em não prestar contas
de sua gestão, tanto dos valores resgatados, como, por igual, dos
valores recebidos e auferidos pelos bens do espólio, em flagrante
desrespeito” a decisões judiciais.
O relato feito pelas filhas de Gugu na petição à Justiça mostra que
há divergências até para a compra de carros para elas, pedido que
Aparecida não teria encaminhado.
Elas afirmam ainda que a tia se auto-nomeou gestora das empresas de Gugu, sem ter autorização para isso.
A assessoria de Aparecida Liberato afirma que quem constituiu a advogada das sobrinhas, Viviane Ricci, foi a própria mãe delas,
Rose Di Matteo, e que as filhas menores foram influenciadas a assinar a contratação solidariamente.
Segundo a assessoria de Aparecida, Viviane é amiga pessoal e testemunha de Rose nesse processo.
O advogado Nelson Wilians, que representa a viúva Rose Miriam, não
quis se manifestar. Mas diz entender que a atitude das herdeiras “é
perfeitamente legítima”.
Guerra por dinheiro...
ConversãoConversão EmoticonEmoticon