O militante
bolsonarista Renan Silva Sena foi detido na tarde deste domingo, acusado
ter participado do ataque com fogos de artíficio contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e de ameaçar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). O homem é o mesmo que hostilizou enfermeiras durante um protesto silencioso realizado em maio, na Praça dos Três Poderes.
Um vídeo feito pelo jornal Correio Braziliense mostra o
momento em que policiais à paisana param com um carro preto ao lado de
um grupo de apoiadores de Bolsonaro e conduzem Renan para dentro. Os
outros militantes tentam impedir que ele seja levado, mas não conseguem.
Segundo a reportagem do Correio Braziliense, o grupo,
composto por cerca de 25 manifestantes, tentou invadir o Complexo da
Polícia Civil, mas a ação foi impedida pelos oficiais. Ainda assim, eles
permaneceram no local.
O caso
Na noite de sábado (13), após o governo do Distrito
Federal desmontar um acampamento de apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro, manifestantes atacaram o STF (Supremo Tribunal Federal). Por
volta das 21h30, o grupo simulou um bombardeio e lançou fogos de
artifício contra o prédio do STF.
A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF)
informou que vai investigar o protesto. O órgão, que integra o
Ministério Público Federal (MPF), determinou a abertura de um inquérito
policial, que será tocado pela Polícia Federal (PF), e solicitou uma
perícia no local para ver se houve danos ao edifício e também para obter
provas.

Preso na pauta.
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