O pagamento da terceira parcela do
auxílio emergencial, pago pelo Governo Federal durante a pandemia do
novo coronavírus, depende apenas da sanção do presidente da República,
Jair Bolsonaro (sem partido).
Foi o que informou hoje o presidente da
Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, em entrevista à CNN Brasil.
Segundo Guimarães, já está tudo certo entre o banco e o Ministério da
Cidadania para os pagamentos.
"Nós já fechamos com o Ministério da
Cidadania. Precisa só da aprovação do presidente da República. Já temos a
questão técnica (definida), com tranquilidade", afirmou Guimarães.
"A terceira parcela, já estamos pagando a
quem recebe o Bolsa Família, mais de 11 milhões de brasileiros já
receberam. Em breve, vamos anunciar — é o Ministério da Cidadania que
anuncia, mas há todo o alinhamento técnico entre ministério e a Caixa",
acrescentou.
A exemplo do que foi feito com as duas
primeiras parcelas, os beneficiários receberão o valor de R$ 600 em
conta, antes da possibilidade do saque em agências.
"Faremos primeiro o pagamento de forma
digital, por mês de nascimento, sempre começando por janeiro. Vamos
começar por janeiro e seguindo por esse calendário. Algum tempo depois,
vamos permitir o saque", reforçou Guimarães.
"Por que fizemos assim? Dois meses
atrás, não tínhamos ainda essa base, tivemos uma semana com filas. Todo
mundo reclamou, estavam certos", reconheceu.
Ainda de acordo com o presidente da
Caixa, a sanção presidencial "vai ser em breve". "Vamos anunciar também a
segunda parcela de quem não recebeu, para que tenhamos o pagamento de
todos de uma vez", prometeu.
Recado dado.
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