O sargento PM Diego Sodré de Castro Ambrósio,
suspeito de envolvimento no esquema de rachadinha no gabinete do então
deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj, informou que recebeu R$
16,5 mil de Flávio "em dinheiro", após pagar um boleto para a mulher do
senador. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
Segundo o sargento, o episódio aconteceu durante um
churrasco. No entanto, o policial disse não se lembrar se o pagamento
foi feito de uma vez ou parcelado.
Nesta terça-feira, o jornal também revelou
que o Ministério Público Federal (MPF) encontrou "fortes indícios da
prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio Bolsonaro e,
ainda, nas contas correntes de Ambrósio movimentações “de quantias em
espécie incompatíveis com o cargo que ocupa".
Rachadinha
A investigação do Grupo de Atuação Especializada no
Combate à Corrupção (Gaecc) sobre o esquema de rachadinha está em
estágio mais avançado. Há mais de um ano, em abril de 2019, os
promotores conseguiram autorização da Justiça para fazer as primeiras
quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Depois, em
dezembro, chegaram a cumprir mandados de busca e apreensão.
O juiz que autorizou as medidas cautelares, Flávio
Itabaiana Nicolau, é o mesmo em cujas mãos está a função de decidir
sobre o que for produzido no inquérito eleitoral.
O esquema investigado teria o ex-assessor Fabrício
Queiroz como operador financeiro. Homem de confiança da família
Bolsonaro, ele seria o responsável por receber de volta parte do salário
dos funcionários do gabinete de Flávio. O senador nega todas as
acusações de irregularidades. As informações são do jornal O Estado de
S. Paulo.
Flávio Bolsonaro.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon