Testemunhas relataram em depoimento à delegada Bianca
Gebara, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), nesta sexta-feira,
que Gilson Santos Pinto matou por ciúmes a esposa, a arquiteta Thayane
Nunes da Silva,em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
O homem foi preso após se envolver em um grave
acidente de trânsito na Rodovia Rio-Santos (BR-101), na altura de Angra
dos Reis, na Região da Costa Verde.
Em entrevista ao RJ2, da TV Globo,
Bianca Gebara contou que testemunhas que estavam na residência do casal
presenciaram discussões por motivos de ciúmes e a arquiteta pedindo
socorro.
As testemunhas ainda disseram que ele falou após matar Thayane que iria "atrás do amante da companheira".
Após ter matado Thayane, Gilton fugiu em direção ao
Sul do estado. No caminho, ele gravou um vídeo nas redes sociais em que
pede "mil desculpas pelo que aconteceu", mas não especificou o motivo
das desculpas. Na sequência, ele apagou o vídeo. Mas, algumas pessoas
gravaram antes que ele pudesse apagar.
"Gente, eu estou aqui pedindo mil desculpas pelo que
aconteceu hoje, para depois não me julgarem, julgarem os meus
familiares. Porque a vida, é, ninguém sabe o que se passa com um casal",
afirma Gilton no vídeo.
Gilton se envolveu em um acidente na Rio-Santos. Ele
foi socorrido no Hospital Municipal da Japuíba, onde recebeu voz de
prisão na manhã desta sexta-feira. O homem bateu com o carro em outros
dois veículos. Além dele, outras sete pessoas fiaram feridas, algumas em
estado grave.
Segundo o delegado Vilson de Almeida, da 166ª DP
(Angra),o homem estava desorientado e não sabia informar aos agentes seu
nome. As equipes verificaram que o documento do carro dirigido por
Gilton estava em nome de uma mulher.
Ainda de acordo com o delegado, os policiais fizeram
pesquisas com objetivo de fazer contato com a proprietária do veículo
para tentar identificar o homem, que estava sem documento. Nas buscas,
as equipes descobriram que Gilton havia cometido um feminícidio em Campo
Grande.
O homem vai prestar depoimento para os agentes da distrital quando receber alta médica.
A enfermeira e prima da vítima Flávia Tavares,
comenta um pouco do sentimento dos familiares com a morte de Thayane e
da saudade que fica. “Nossa família está destroçada, foi uma tragédia.
Todos estão sem acreditar no que aconteceu e muito abalados. Ninguém
nunca percebeu ou presenciou qualquer coisa que pudesse dar algum
indício que ele seria capaz de fazer algo tão absurdo. A Thayane adorava
viver, gostava de aventura, de fazer exercícios, era cheia de vida e
teve sua história interrompida dessa forma, infelizmente”, desabafa.
Violência..
O Dia
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