O presidente Jair Bolsonaro convidou Renato Feder por telefone, na
manhã desta sexta (03) para assumir o Ministério da Educação. O convite
foi aceito. Mas ele foi avisado de que seu nome passaria por “pente
fino”, como ocorre a todos os indicados para cargos. Esse levantamento, e
não “pressões” de aliados, levou o Planalto a retardar o anúncio, que
deve ser feito nesta segunda-feira (06). Mas preocupou o governo a
denúncia de suposta sonegação de impostos de empresa da qual Feder é
sócio.
A Multilaser é acusada de não pagar R$3,2 milhões em ICMS, mas a
empresa atribui isso a um calote de R$95 milhões do governo paulista.
A empresa de Feder é especializada em produtos de tecnologia
(notebook, tablet, celular, acessórios etc.), da qual se afastou em
2018.
Aliados de Bolsonaro preferiam um deles chefiando o MEC, mas jamais
contestariam a escolha de Bolsonaro, que deseja um nome técnico.
O Planalto admite que a demora no anúncio deixa Feder “exposto”, mas é
mais importante não permitir a repetição do vexame Decotelli.
Nossa.
CLÁUDIO HUMBERTO
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