A Crusoé revelou na
quarta-feira que o advogado Frederick Wassef visitou a PGR no fim do ano
passado para tratar da delação da JBS, sem nenhuma procuração da empresa.
“Detalhe: a
visita, informal, foi marcada pelo próprio procurador-geral, Augusto Aras, a
pedido do presidente Jair Bolsonaro (…)
Nesta
quinta-feira, em vez de explicar seu papel e o do presidente Jair Bolsonaro na
abertura de portas para Wassef na PGR, Aras anunciou a abertura de uma
investigação para apurar os pagamentos da JBS para o advogado e a possibilidade
de os delatores terem omitido informações à Procuradoria. O Palácio do Planalto
não se manifestou.
Juristas ouvidos por Crusoé avaliam que a atuação de Jair Bolsonaro em
favor de Wassef junto a Augusto Aras pode configurar crime. ‘Isso é gravíssimo.
Isso é tráfico de influência. É a interferência do presidente em um caso
judicial de grande relevo’, disse um criminalista, que falou sob condição de
anonimato. Outro jurista experimentado, também falando sob reserva, afirmou que
Bolsonaro pode ter Bolsonaro pode ter incorrido no crime de advocacia
administrativa ‘pelo simples fato de o presidente da República ligar para o PGR
que ele nomeou e falar receba fulano, tendo uma condição hierárquica
inquestionável como presidente’”.
Isso é grave seu moço.
Antagonista
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