A Corte
Especial do STJ concluiu o julgamento sobre o afastamento de Wilson Witzel e
confirmou, por 14 votos a 1, a medida, que terá duração de 180 dias.
Votaram a favor da medida os
ministros Benedito Gonçalves (relator), Francisco Falcão, Nancy Andrighi,
Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Og Fernandes, Luis Felipe Salomão,
Mauro Campbell, Raul Araújo, Isabel Galotti, Antônio Carlos Ferreira, Marco
Buzzi, Sérgio Kukina e Humberto Martins.
Há
materialidade e indícios suficientes de autoria de todos os representados […]
Acompanho integralmente o voto do relator pela manutenção da decisão proferida,
mantendo-se todos os termos, inclusive com o o afastamento de Wilson Witzel do
cargo de governador do estado”, disse o Martins, o último a votar na sessão.
O único a votar contra o afastamento na sessão foi
o ministro Napoleão Nunes Maia Filho.
Na sexta passada, o afastamento foi determinado de
forma monocrática por Benedito Gonçalves. No mesmo dia, Witzel foi denunciado
por corrupção e lavagem de dinheiro.
O governador afastado é acusado de receber R$ 554
mil de propina de empresas ligadas aos empresários Mário Peixoto e Gothardo
Lopes Netto por meio do escritório de advocacia da primeira-dama, Helena
Witzel.
Pesou na decisão da maioria dos ministros o fato de que as
investigações continuam em andamento. Com base na operação realizada na última
sexta, a PGR prepara uma nova denúncia contra Witzel por organização criminosa.
Lascou-se seu moço.
Antagonista
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