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* Lentidão da Justiça Eleitoral não é “privilégio” de Kerinho, vide Sandro Pimentel.

 Quando a notícia é dada com torcida fica mais difícil para o leitor entender o que de fato está acontecendo com a disputa de uma cadeira de deputado federal no Rio Grande do Norte.

A emoção toma conta da análise e retóricas que o Partido dos Trabalhadores vem sendo prejudicado pela lentidão dos julgamentos toma corpo.

Se mudarmos os personagens da notícia para um caso real no mesmo RN , o entendimento fica mais fácil. Esquerda e direita sofrendo os mesmos trâmites que a legislação eleitoral (e recursal) impõe.

Senão vejamos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou acórdão, determinando a CASSAÇÃO do deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL) em 28 de outubro de 2020.

Mas onde ele está agora? Ainda como deputados estadual do Rio Grande do Norte.

Depois da desistência de Robério Paulino, que preferiu uma cadeira na Câmara Municipal, o suplente  da vez é o prof Luis Carlos, que aguarda ser chamado para ocupar sua vaga ainda sem prazo para acontecer.

A posse do novo deputado estadual depende de um comunicado da Corte Eleitoral chegar a Assembleia Legislativa. O que ainda não acorreu. Três meses e esta expectativa.

Agora, o time Fernando Mineiro quer convencer que sua posse pode ocorrer a qualquer momento. Não se sustenta.

Até porque a posse é dada pela Câmara Federal e não pelo TRE.

E, neste momento, parece que a quatro dias de uma eleição da Mesa, essa não seja a prioridade da Casa. Principalmente quando existem recursos no meio do caminho.

Sandro Pimentel.
TL

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