O chanceler Ernesto Araújo, dono de incontáveis declarações lunáticas, disse que o Brasil, junto com os Estados Unidos, deve integrar uma aliança de "parceiros democráticos" para barrar a ascensão de um "tecno-totalitarismo" chinês, seja lá o que isso signifique.
Araújo não acusou a China diretamente, mas deu a entender a referência quando disse que a aliança atuaria contra países com "modelos de sociedade diferente".
"Um desafio é emergência do tecno-totalitarismo. Não se trata da questão de EUA contra China, mas é uma questão de diferentes modelos de sociedade. Novas tecnologias podem ser ótimas para a democracia, mas podem fornecer meios para um Estado totalitário, e não queremos isso", disse.
As declarações foram feitas durante sua fala no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Enquanto seus colegas diplomatas debatiam a questão da vacina, Araújo preferiu alimentar a ideologia bolsonarista.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil e sua vacina, a CoronaVac, uma das únicas esperanças dos brasileiros.
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