Em sua coluna para a Crusoé desta
semana, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima comenta as eleições de
Arthur Lima para o comando da Câmara e Rodrigo Pacheco para o do Senado, “regadas com mais de 3 bilhões de reais
em verbas públicas”.
“A política no Brasil, e estou
falando quando ela é considerada limpa e honesta, tem sido apenas um sistema
que procura o dinheiro dos ricos para conseguir os votos dos pobres com a
finalidade de proteger os primeiros dos últimos. Já na sua versão corrupta,
trata-se do sistema em que uma classe de políticos profissionais se apropria
das atividades do estado para revendê-las a interessados pelo melhor preço. Em
nenhuma de suas duas versões brasileiras o sistema político se preocupa
realmente com a população e suas necessidades. O estado não é um fim em si
mesmo, mas um mecanismo contingencial e histórico que serve para atingir os
fins públicos que, em uma democracia, constitui-se em fornecer ao povo ao menos
educação, saúde, justiça e segurança. Mas aqui em nosso país isso não é
verdadeiro.”
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