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* O novo Eduardo Cunha.

“Na canetada inaugural de sua gestão, Arthur Lira anulou o registro do bloco de apoio do adversário, que fora referendado por Rodrigo Maia”, diz Josias de Souza.

“Fez isso para favorecer o seu próprio bloco partidário no rateio dos seis cargos da Mesa diretora da Câmara. Ao esmurrar o inimigo que já se encontrava na lona, Lira expôs um traço de sua personalidade. Ele é vingativo. Faz lembrar Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara que a Lava Jato converteu em presidiário. Lira, aliás, foi um fiel aliado de Cunha (…).

Hoje, Lira esmurra adversários já nocauteados. Amanhã, desatendido nas demandas fisiológicas do centrão, Lira pode puxar da gaveta um dos mais de 60 pedidos de impeachment estocados na presidência da Câmara, como fez seu ídolo Eduardo Cunha com Dilma Rousseff.”

Lira foi um dos dez deputados que votou pela absolvição de Eduardo Cunha.
Antagonista

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1 comments:

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2 de fevereiro de 2021 às 12:52 delete

Encontrar na Câmara dos deputados um santo, não tarefa fácil. Os que chegam a presidência nem se fala. Aliás, no assunto "política" isso é quase no mundo inteiro pelo que leio.

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