Três dos quatro suspeitos de participarem do assassinato do cabo da Polícia Militar Carlos Eduardo Pinheiro Gurgel, na tarde dessa quarta-feira (3), no Centro de Fortaleza, foram presos enquanto jogavam futebol. Os suspeitos também já têm passagens na polícia por crimes como eceptação, furto, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
"A prisão ocorreu
horas depois do crime no Presidente Kennedy. Alguns deles estavam no campo de
futebol jogando logo após o crime e foram surpreendidos pelas patrulhas da
Polícia Militar com as informações colhidas pelo serviço de monitoramento da
Secretaria da Segurança", afirmou o comandante da Polícia Militar, o
coronel Márcio Oliveira.
Ainda segundo o
coronel Márcio Oliveira, três dos quatro que participaram do assassinado no
agente possuem antecedentes criminais.
Segundo o órgão, o
primeiro preso foi Gabriel Barbosa Pinheiro de 33 anos, sem passagens pela
polícia, que confirmou participação no crime e apontou onde estava a moto usada
na ação criminosa. Em um campo de futebol próximo, os policiais encontraram
Jonathan Andrade dos Santos, com passagens por receptação, crime ambiental,
furto qualificado e desacato.
De acordo com a
investigação, Jonathan é apontado como autor dos disparos e foi flagrado com um
dos celulares levados no roubo. O comparsa dele, que dirigia a segunda moto,
foi identificado por Francisco Daniel Gomes da Silva, com antecedente criminal
por roubo, também foi preso no campo de futebol.
Ainda durante as
buscas, os policiais militares apreenderam o revólver calibre 38 confirmado por
“Negueba” como a arma utilizada no crime. A arma de fogo estava escondida no
telhado de uma residência na Comunidade 2000, na mesma região onde as prisões
aconteceram.
O quarto suspeito,
Deucleciano Alves Mendes de 27 anos, com passagens por receptação, porte ilegal
de arma de fogo e desacato, foi preso. Ele era o condutor da moto que dava
apoio ao crime e levava Gabriel na garupa. A segunda moto, a que estava com
“Negueba” e Daniel, foi localizada na Rua Desembargador Guimarães, no Bairro
Presidente Kennedy.
O veículo
apresentava sinais de adulteração, já que uma fita adesiva preta foi colocada
na placa com a intenção de mudar as características originais do veículo.
Os policiais
militares levaram os quatro homens, os dois veículos e a arma de fogo para a
11.ª Delegacia do DHPP, unidade especializada por apurar crimes contra a vida
de agentes da segurança pública estadual.
A polícia afirmou
ainda que duas mulheres também foram levadas à delegacia para prestarem
esclarecimentos como testemunhas. Após depoimento, as mulheres foram liberadas.
Os quatro homens foram autuados em flagrante por latrocínio, quando o roubo
resulta em morte.

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