Em atitudes diametralmente opostas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) preparam os próximos passos do xadrez político.
Lula deve começar a fazer viagens internacionais para encontrar velhos amigos, como Vladimir Putin e Xi Jinping, para conversar sobre conjuntura e também vacinas.
Bolsonaro, por sua vez, suspendeu as viagens pelo país nas últimas três semanas. Havia pelo menos dois deslocamentos previstos pelo Planalto nos períodos para Minas e Rio que forma cancelados.
O presidente foi aconselhado por assessores a “não comprar briga com governadores e prefeitos”, que adotaram regras mais restritivas de circulação para conter o avanço da Covid. Bolsonaro ouviu que, diante do recrudescimento da pandemia, “não iria pegar bem” afrontar dirigentes de executivos estaduais e municipais dentro da própria casa.
Sua equipe quer que ele retome inaugurações ou outros eventos pelo país apenas quando a curva de mortes mostrar uma queda consistente.
Nenhum deles, no entanto, tem segurança sobre o quanto Bolsonaro vai se aguentar em casa.
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