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* Sem dúvida: "Tenho certeza de que o Brasil pode ser melhor sem Lula e sem Bolsonaro".

O ex-deputado federal Beto Albuquerque, vice-presidente nacional do PSB, disse que Lula demonstrou no discurso de ontem que continua sem fazer “autocrítica”.

“O que mais me incomoda é ausência, zero, de uma avaliação de tudo o que ocorreu. Não há autocrítica. Só há interesse e pragmatismo.”

Para Albuquerque, Lula e Jair Bolsonaro representam “duas grandes bolhas” que, por interesses próprios, “estão polarizando as eleições” de novo.

“Na realidade, Bolsonaro e Lula representam duas grandes bolhas na política, no linguajar, na forma de falar, de dizer as coisas. São bolhas distintas, cada um do seu jeito, mas um precisa do outro. O Lula precisa do Bolsonaro, o Bolsonaro precisa do Lula. E tenho certeza de que o Brasil pode ser melhor sem nenhum deles.”

O socialista emendou:

“Não podemos mais seguir nessa toada de ídolos, de mitos na política. Precisamos começar a avaliar currículos, habilidades, competências. A política perde muito a importância quando a gente vai dirigido para escolher ‘o menos pior’. Eu torço para que, no ano que vem, o Brasil escolha ‘o melhor’.”

Albuquerque também atribui ao STF a responsabilidade por uma eventual polarização política mantida em 2022.

“Não é crível ou aceitável que o STF tenha demorado tanto tempo para decidir o que decidiu nesta semana [anulando as condenações de Lula na Lava Jato de Curitiba]. É uma polarização decidida pelo Supremo.”

O ex-deputado acrescentou que “não existe nada de natural na candidatura do Lula que o coloque como o comandante ou o capitão da esquerda“.

Isso é um fato.
Antagonista

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