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* Erika: 'é urgente que a PGR investigue se Bolsonaro e família ajudaram Adriano da Nóbrega a se esconder'.

 "Foram 'varrer' a corrupção e colocaram a milícia no Palácio do Planalto", acrescentou a deputada Erika Kokay (PT-DF), após a informação de que, após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, amigos dele entraram em contato com Jair Bolsonaro

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) cobrou da Procuradoria -Geral da República, comandada por Augusto Aras, investigação sobre uma possível ajuda da família Bolsonaro para o ex-miliciano Adriano da Nóbrega se esconder. 

"Foram 'varrer' a corrupção e colocaram a milícia no Palácio do Planalto. O crime organizado está vestindo a faixa presidencial. É urgente que a PGR investigue se Bolsonaro e família ajudaram o chefe do Escritório do Crime a fugir e se esconder. O Brasil exige!", escreveu a parlamentar no Twitter.

Uma reportagem do Intercept Brasil, publicada nesse sábado (24), apontou que, após a morte do miliciano, colegas dele contataram Bolsonaro. Segundo as transcrições, Ronaldo Cesar, o Grande, disse a uma mulher que ligaria para o "cara da casa de vidro", uma referência ao Planalto. No telefonema, demonstrou preocupação com pendências financeiras. 

A ligação dos Bolsonaros com os milicianos da zona oeste do Rio vem de longa data. O atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nomeou a mãe e a ex-mulher de Adriano em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Nóbrega recebiam sem trabalhar e devolviam parte dos salários ao ex-PM Fabrício Queiroz, que atuava como assessor do parlamentar – as famosas rachadinhas.

O miliciano integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado. 

Nossa.
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