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* Bolsonaro "café com leite".

Líderes do Centrão tratam Jair Bolsonaro como “café com leite” nesta brincadeira de conduzir o país em meio à pandemia da Covid e suas consequências para a economia.

Em reservado, e não é de hoje, deputados e senadores do grupo político fisiológico do Congresso — aquele que Augusto Heleno chegou a cantar, na campanha de 2018, dizendo que nele só tinha ladrão — admitem a decisão de “ignorar” as falas do presidente.

Quando avaliam que as declarações para o nicho bolsonarista passam muito do tom, surgem notinhas de repúdio ou um tuíte aqui e acolá, mas o certo é que Bolsonaro, na maioria das vezes, fala sozinho, o que bem entender, para um público cada vez mais restrito e com a conivência da maior parte do Congresso.

“Cansou, né? Deixa ele”, disse um presidente de partido a O Antagonista na semana passada, quando Bolsonaro voltou a ameaçar editar um decreto para garantir a “liberdade” da população diante das medidas restritivas impostas por prefeitos e governadores na tentativa de frear o novo coronavírus.

Essa postura do Centrão, no entanto, tem preço. E ele está sendo pago desde o primeiro ano do governo com bilhões em verba extra, como este site tem mostrado. É o toma lá, dá cá longe dos nossos olhos que O Antagonista já noticiou em tantas ocasiões: relembre aqui, por exemplo. 

Nossa.
Antagonista

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