“É chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores,
judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vitimas do regime
nazista, posicionarmos, como atores sociais diante do debate público sobre o
atual momento nacional”, dizem intelectuais judeus, que assinam um manifesto
que carimba Jair Bolsonaro como nazista. “As reiteradas reportações racistas e
nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à
extrema-direita não podem deixar dúvidas”, aponta ainda o texto. Leia a
íntegrado manifesto, que teve mais de 230 adesões, e confira vídeo do
historiador Michel Gherman, que explica o paralelo entre bolsonarismo e
nazismo:
É chegada a hora de
nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas,
descendentes das maiores vitimas do regime nazista, posicionarmos, como
atores sociais diante do debate público sobre o atual momento nacional. É
perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações
nazistas e fascistas
É
preciso chamar as coisas pelo nome.
Perspectivas
conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo,
inimigos e aliados imaginários.
Se
não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos,
cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de
uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua.
Porém
há mais. As reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro,
o uso de símbolos fascistas e referência à extrema-direita não podem
deixar dúvidas.
O
projeto de poder avança. Genocídio, destruição das estruturas democráticas do
Estado e práticas eugênicas estão escancaradas. Cabe a nós brasileiros e
brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior.
O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora. É o chamado contra o genocídio.
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