O relator da CPI do Genocídio, Renan
Calheiros (MDB-AL), voltou a defender que o ex-secretário de Comunicação da
Presidência da República, Fábio Wajngarten, seja preso por mentir em depoimento na nesta quarta-feira
(12). O relator da comissão já havia aventado
a possibilidade mais cedo.
“Eu vou, diante do flagrante evidente, pedir a prisão de Vossa Senhoria.
O espetáculo de mentira que vimos aqui hoje não pode servir de precedente”,
disparou o relator ao comentar sobre a declaração mentirosa de Wajngarten sobre
a campanha “O Brasil Não Pode Parar”.
Questionado pelo senador Jean Paul
Prates (PT-RN) e outros parlamentares, o ex-secretário disse que o material da
campanha nunca foi publicado em canais oficiais da Secom, o que não é verdade.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) também defendeu defendeu que o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), considere a prisão em flagrante por mentira à CPI. “Então o senhor mentiu à Veja? É melhor mentir à Veja, do que à CPI. Aqui dá cadeia, lá pode dar processo, desmoralização… O senhor tinha aval do presidente?”, perguntou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
O questionamento de Vieira dizia respeito à uma declaração dada à Veja de que Wajngarten procurou autoridades em nome do presidente Jair Bolsonaro para conseguir autorização para a compra da vacina da Pfizer. Seis pessoas receberam a carta da Pfizer: Hamilton Mourão, Walter Braga Netto, Eduardo Pazuello, Paulo Guedes, embaixador Nestor Foster e Jair Bolsonaro.
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