O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (12) a possibilidade de que uma conversa sua com o deputado Luis Miranda tenha sido gravada no dia 20 de março. O parlamentar relatou a Bolsonaro irregularidades na compra da Covaxin.
Na saída de uma reunião com o presidente do STF, Luiz Fux, Bolsonaro disse que o deputado pode ter cometido um crime se de fato gravou o diálogo. O presidente, no entanto, não desmentiu as acusações feitas por Miranda.
“Se houve gravação, isso é crime. Se a gente vai bater um papo, começa a falar um monte de abobrinha, fala da vida do outro. É justo alguém gravar e levar isso para a frente? Agora, nada que eu me lembre foi tratado com ele com a ênfase que ele vem dizendo, até porque ele tratou sobre vários assuntos. Se ele gravou, está forjado o caráter dele. E se ele gravou, é problema dele divulgar ou não. Eu não vou falar para divulgar ou não divulgar. É a consciência dele que manda divulgar ou não.”
Bolsonaro disse ainda que “prevaricação se aplica a servidor público”, não a ele, que é presidente. “Mas eu tomei providência. Falei com o Pazuello. Passei pra frente os papéis que ele [Luis Miranda] deixou lá”.
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