Em documentos enviados à CPI da Covid essa semana, o ministério da
Saúde admitiu
que medicamentos que compõem o chamado “kit covid” são ineficazes e não devem
ser utilizados contra o coronavírus.
Duas notas técnicas foram
entregues à comissão por um pedido do senador Humberto Costa (PT-PE).
“Alguns medicamentos foram testados e não
mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não
devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina,
azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A
ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência
que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados
nessa população”, diz documento.
O
presidente Jair Bolsonaro (Sem
Partido) foi um dos maiores entusiastas desses medicamentos, sobretudo a
cloroquina.
Em documentos enviados à CPI da Covid essa semana, o ministério da
Saúde admitiu
que medicamentos que compõem o chamado “kit covid” são ineficazes e não devem
ser utilizados contra o coronavírus.
Duas notas técnicas foram
entregues à comissão por um pedido do senador Humberto Costa (PT-PE).
“Alguns medicamentos foram testados e não
mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não
devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina,
azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A
ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência
que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados
nessa população”, diz documento.
O
presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) foi um dos
maiores entusiastas desses medicamentos, sobretudo a cloroquina.
Gastos
publicitários
O governo de Jair Bolsonaro admitiu e informou à
Procuradoria da República que gastou R$ 23,3 milhões com campanhas de publicidade
do tratamento precoce contra Covid-19.
O relatório, obtido pela TV Globo,
foi enviado à Procuradoria devido a uma investigação preliminar do Ministério
Público (MP) sobre supostos atos de improbidade administrativa cometidos
por Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
Conforme
o documento, a Assessoria de Comunicação Social do ministério gastou R$ 3,4
milhões e a Secretaria de Comunicação da Presidência, R$ 19,9 milhões, o que dá
um total de R$ 23.383.984,60. A informação, porém, não revela a data dos
pagamentos nem o período das campanhas.
O
tratamento precoce prevê a utilização de medicamentos, como cloroquina e
ivermectina, defendidos por Bolsonaro, mas que são ineficazes para a Covid,
conforme inúmeros estudos científicos.
Faturando
alto
A Farmacêutica
EMS, que contou com a ajuda
diplomática de Jair Bolsonaro para importar cloroquina da Índia, faturou R$ 142 milhões com
medicamentos do chamado “Kit Covid”, indicado pelo presidente para
“tratamento precoce”, lucrando 8 vezes mais em 2020 com os remédios do que no
ano anterior.
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