Influenciadora e
empreendedora nas redes sociais e integrante de quadrilha de estelionatárias na
vida real. Era assim que Anna Carolina de Sousa Santos levava sua vida dupla
até a quarta-feira (7), quando policiais da 40ª
DP, em Honório Gurgel, prenderam ela e mais quatro amigas em flagrante por
estelionato e organização criminosa.
Além de Anna, Yasmin Navarro, Mariana
Serrano de Oliveira, Rayane Silva Sousa e Gabriela Silva Vieira foram presas em
um apartamento no Recreio dos
Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ali, funcionava uma “central de telemarketing", que servia
para aplicar golpes em suas vítimas.
Estelionatárias conseguiam dados do cartão de crédito das vítimas
Elas entravam em contato fingindo ser da
administradora do cartão de crédito, e conseguiam dados bancários de vítimas.
O golpe consistia em dizer que havia sido detectada uma fraude nas compras feitas no cartão, e
que a vítima
deveria passar alguns dados para resolver o problema. Elas ainda
mandavam um suposto motoboy até a casa da pessoa a ser lesada pegar o cartão.
Com todos os dados e o cartão das
vítimas em mãos, elas faziam compras, saques em contas bancárias, pix a até
empréstimos.
No momento da prisão, policiais encontraram duas indiciadas em ligação
ativa com suas vítimas.
As cinco presas foram levadas para a 40ª DP, assim como laptop´s,
celulares, anotações e máquinas de cartão de crédito para a análise da investigação.
Defesa nega envolvimento de duas meninas
A defesa de Mariana Serrano de Oliveira
e Gabriela Silva Vieira negou envolvimento delas na quadrilha presa por
estelionato e organização criminosa.
Segundo o advogado Norley Thomas Lauand,
que representa as duas, elas são universitárias, moram em São Paulo e estavam
hospedadas no apartamento, que pertencem a Yasmin Navarro.
"Elas estavam com passagem comprada para voltar hoje (sexta-feira) para São Paulo. Não têm nada a ver com isso. As famílias estão desesperadas", disse Lauand.
A defesa de Anna Carolina de Sousa
Santos também se manifestou dizendo que repudia veementemente as acusações que
são feitas a sua cliente.
"Ao longo do instrução criminal,
sua inocência será provada. A mesma possui ocupação lícita, residência fixa e
bons atecedentes, razão pela qual será impetrado o recurso cabível para sua
soltura", disse o advogado Daniel Sad, que representa a blogueira.
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