A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta
quarta-feira (28) Almir Rogério Gomes da Silva, chefe da milícia da Gardênia
Azul e do Morro do Tirol. A viúva do miliciano Adriano da
Nóbrega, Julia Mello Lotufo, apontou o grupo miliciano como mandante da morte
do assassinato da vereadora Marielle Franco, executada a tiros em março de 2018,
junto com seu motorista Anderson Gomes.
Segundo informações dos
jornalistas Guilherme Mendes e Edson
Sardinha, do Congresso em Foco, a prisão foi realizada pela
Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Paraíba, a pedido do
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Apesar de a delação de Lotufo
vincular a milícia da Gardênia com o caso Marielle, a prisão está ligada a
outro homicídio. Em 12 de outubro, Almir e outro três milicanos teriam
assassinado uma pessoa por ter tido uma briga com a esposa durante uma festa na
região da Gardênia.
Segundo o delegado Diego
Beltrão, que coordenou a operação, parte do grupo já havia sido preso no Rio,
mas o chefe da milícia tinha conseguido fugir.
“Trata-se de um criminoso muito perigoso, com indícios
fortes de que estava traficando drogas e planejando ataques a instituições
financeiras no nosso estado”, afirmou ao Congresso em Foco.
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