O Partido dos Trabalhadores planeja aumentar a
segurança no entorno do es-presidente e pré-candidato a presidência no próximo
ano, Luis Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque a sigla teme possíveis
atentados contra o metalúrgico, tais quais ocorreram contra o próprio
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2018, durante um ato de campanha em
Juiz de Fora-MG. O capitão do Exército recebeu uma facada de Adélio Bispo e foi
levado às pressas à Santa Casa local. As informações são do jornal Folha de
S.Paulo.
Embora o tema seja tratado de maneira discreta dentro da
legenda, a preocupação é óbvia: a radicalização no ambiente político aumentou
e, com ela, a animosidade de apoiadores do atual presidente da República. O
Ministério Publico, incluvise, solicitou a investigação de supostos militares,
apoiadores de Bolsonaro, que realizaram uma manifestação em 21 de março. Em um
dos vídeos, um rapaz com trajes utilizados por paraquedistas do Exército
brasileiro mandou um recado ao pessoal da "da canhota, da esquerda" e
disse que o presidente "não está sozinho, não, tá? Só para lembrar. Junta
o que vocês tiver (sic) de melhor e tenta".
A apuração da Folha revelou que dirigentes petistas
divergiram em aumentar o efetivo de segurança de Lula agora, mas o
ex-presidente vetou a proposta. Atualmente, o metalúrgico conta com uma escolta
de quatro agentes da Polícia Federal e dois motoristas em carros oficiais. Em
eventos os quais o petista participa, a segurança é de responsabilidade da
organização do evento, muitas das vezes ligados à CUT (Central Única dos
Trabalhadores) ou ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon