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* PT teme atentados contra Lula em 2022 e reforça segurança do ex-presidente.

O Partido dos Trabalhadores planeja aumentar a segurança no entorno do es-presidente e pré-candidato a presidência no próximo ano, Luis Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque a sigla teme possíveis atentados contra o metalúrgico, tais quais ocorreram contra o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2018, durante um ato de campanha em Juiz de Fora-MG. O capitão do Exército recebeu uma facada de Adélio Bispo e foi levado às pressas à Santa Casa local. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Embora o tema seja tratado de maneira discreta dentro da legenda, a preocupação é óbvia: a radicalização no ambiente político aumentou e, com ela, a animosidade de apoiadores do atual presidente da República. O Ministério Publico, incluvise, solicitou a investigação de supostos militares, apoiadores de Bolsonaro, que realizaram uma manifestação em 21 de março. Em um dos vídeos, um rapaz com trajes utilizados por paraquedistas do Exército brasileiro mandou um recado ao pessoal da "da canhota, da esquerda" e disse que o presidente "não está sozinho, não, tá? Só para lembrar. Junta o que vocês tiver (sic) de melhor e tenta".

A apuração da Folha revelou que dirigentes petistas divergiram em aumentar o efetivo de segurança de Lula agora, mas o ex-presidente vetou a proposta. Atualmente, o metalúrgico conta com uma escolta de quatro agentes da Polícia Federal e dois motoristas em carros oficiais. Em eventos os quais o petista participa, a segurança é de responsabilidade da organização do evento, muitas das vezes ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) ou ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Lula.
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