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* RN: Sete anos depois, gêmeas que sobreviveram a incêndio precisam de ajuda para se manter.

 O ano era 2014, e as gêmeas Kauane e Cassiane tinham dois anos de idade. A mãe, Ana da Silva, hoje com 41 anos, saiu de casa para trocar as sandálias que havia comprado para as meninas em uma loja perto de onde moravam, na Zona Oeste de Natal. Em um curto intervalo de tempo, a brincadeira de Gabriel, também filho dela, na época uma criança de 10 anos, com um fogo de artifício conhecido por cobrinha, acabou acidentalmente incendiando a casa com as irmãs dentro.

“Eu cheguei e vi o Gabriel chorando na calçada. Ele me disse: ‘Mãe, a casa tá pegando fogo com Kauane e Cassiane' "

"Eu entrei e as vi brincando em meio ao fogo. Tirei Cassiane e voltei para buscar Kauane, mas o fogo estava muito mais alto. Aí apareceu um rapaz, um verdadeiro anjo, e pegou minha filha”, relembra Ana.

Por ter passado mais tempo no fogo, Kauane ficou com as maiores sequelas. Cerca de 90% do corpo dela ficou queimado. A menina só conseguiu andar com os pés firmes no chão depois de passar por cirurgias.

Os antebraços dela ficaram grudados à região do bíceps. Um deles só descolou após procedimento cirúrgico. Ela precisa passar por mais uma intervenção para descolar o outro.

Cassiane e Ana também sofreram queimaduras de terceiro grau. A menina tem as cicatrizes no rosto e a mãe diversas marcas espalhadas pelo corpo, principalmente nos braços.

Vamos ajudar.
G1

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