A Polícia Federal foi às ruas na manhã desta sexta-feira (13) e prendeu o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.
O mandado é de prisão preventiva (que
não tem prazo estipulado para acabar).
A autorização da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também determinou:
·
Bloqueio de conteúdos postados por
Jefferson em rede sociais
·
Apreensão de armas e acesso a mídias
de armazenamento
A ordem ocorre dentro do
chamado inquérito da mílicia digital,
que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.
Jefferson postou numa rede social que a PF chegou a fazer buscas na casa de parentes pela manhã.
"A Polícia Federal foi à casa de
minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e
apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu o
ex-deputado.
Milícia digital
O inquérito que investiga a
organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à
democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes.
Nessa investigação, a PF apura
indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa
que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de
direito.
Essa organização se dividiria em
núcleos: de produção, de publicação, de financiamento e político. Outra
suspeita é de que o grupo tenha sido abastecido com verba pública.
Entre os nomes citados pela PF em um
pedido para acessar quebras de sigilo, estão os assessores da Presidência da República
acusados de integrar o chamado “gabinete do ódio”, que seria encarregado de
promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família do
presidente Bolsonaro e adversários do governo.
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