A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira, projeto de lei que cria limites para transações e para a posse de dinheiro em espécie. A ideia da proposta é coibir lavagem de dinheiro. O texto segue para a CCJ.
Não sem a contestação de Flávio Bolsonaro, que já havia conseguido adiar a análise da proposta semanas atrás. O senador tentou pedir vista novamente, mas o presidente do colegiado, Otto Alencar, disse que regimentalmente não era possível adiar a votação novamente.
Flávio argumentou que coibir lavagem de dinheiro é importante, mas "é importante discutir realidade dos brasileiros". Não explicou o que quis dizer.
Entre outros, o projeto, relatado por Alessandro Vieira, veda transações em espécie acima de 10 mil reais; pagamento de boletos em espécie acima de 5 mil reais; trânsito em espécie acima de 100 mil reais, ressalvado o transporte por empresas de valores; e posse em espécie acima de 300 mil reais, salvo situações específicas.
Flávio é investigado pelo esquema de "rachadinha" em seu antigo gabinete, no qual ele e ex-funcionários foram denunciados, entre outros motivos, por transações suspeitas operadas com grandes quantias em espécie.
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