O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tem se destacado não apenas como o magistrado mais corajoso dos últimos tempos, mas também como esteio das garantias constitucionais e da manutenção do Estado de Direito.
Graças ao seu pulso firme em momentos decisivos em que a democracia esteve sob ataque, como agora, nos quais a extrema-direita, liderada por Bolsonaro e seus asseclas, coloca em risco o tênue regime democrático, o Poder Judiciário tem conseguido frear o avanço dos que desejam o golpe e o retrocesso institucional.
Moraes é relator dos quatro processos em curso no STF com o objetivo de investigar o presidente e seus seguidores para isolá-los na tentativa de concretizarem seus propósitos nefastos.
Se não forem parados agora, o Brasil pode mergulhar em dias sombrios.
Investigados
Além de Bolsonaro, que é investigado ainda por interferência na PF e prevaricação, os inquéritos relatados por Moraes apuram o envolvimento de pessoas ligadas ao presidente em crimes contra a democracia, como é o caso de Allan dos Santos e os deputados Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Paulo Eduardo Martins, Caroline de Toni e Daniel Silveira.
Ameaças
Tanto Silveira quanto Allan e o ex-deputado Roberto Jefferson — preso com toda a justiça na semana passada por ameaçar de morte ministros do STF e até senadores — foram parar atrás das grades por decisão de Moraes. Se não tivessem sido contidos pelo ministro do STF, os três certamente estariam concretizando suas ameaças de forma cabal.
Cooptados pelo governo
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