Além de ter ajudado o filho número 04 de Bolsonaro, Jair Renan, a abrir a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, mensagens de WhatsApp revelam que o lobista Marconny Albernaz de tinha amplo acesso à família. Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro, costumava conceder favores políticos para o advogado.
De acordo com reportagem da CNN, Marconny pediu a Ana Cristina que intermediasse um pedido direto ao Palácio do Planalto para indicar um dos nomes da lista tríplice para a Defensoria Pública da União (DPU).
Marconny pediu à ex-mulher de Bolsonaro que falasse com o então ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, para que ajudasse um dos candidatos da lista tríplice para o cargo de defensor público-geral federal. Ele sugere que ela escreva um email a Jorge. Mas Cristina diz que prefere enviar “um zap com a mensagem. É mais pessoal”, afirmou.
Na mensagem escrita por Marconny e reencaminhada por Ana Cristina para então ministro, o lobista pede a indicação do Dr. Leonardo Cardoso de Magalhães para o cargo de defensor público-geral federal.
Marconny é apontado pela CPI da Pandemia como lobista da Precisa Medicamentos, empresa acusada de irregularidades na negociação de doses da vacina Covaxin.
Ainda de acordo com a reportagem, Ana Cristina teve um encontro com Marconny no dia 24 de junho para pedir ajuda, pessoalmente, para o filho montar a empresa. A mãe de Renan teria chegado de surpresa na casa do lobista. Sua espontaneidade foi ingrediente para azeitar a relação.
Em menos de 30 dias, em 14 de julho, lobista, Renan e Ana Cristina se encontram para um almoço para fechar negócios. A reportagem conta que a partir desta data começaram os pedidos de favor com interferência nas escolhas de Bolsonaro, de Marconny a Ana Cristina.
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