O nascimento da filha significou o fim da vida sexual para um casal de
Melbourne, na Austrália. Em um programa de televisão, Wynona Fenech, 28 anos,
revelou que desde o nascimento da filha, em 2017, ela e seu marido foram
forçados a adotar o celibato no casamento.
Wynona foi diagnosticada com
endometriose — quando o tecido que geralmente reveste o útero cresce fora dele
— aos 17 anos e desde então lida com o problema de saúde que pode causar muitas
dores.
A situação da gerente de RH piorou
após o nascimento de sua filha, em 2017, quando o sexo se tornou, ao invés de
ser prazeroso, doloroso. Segundo Wynona, sua vagina parecia pegar fogo, além de
ter cólicas durante o ato. “Era simplesmente tão sensível que qualquer tipo de
excitação por minuto era muito doloroso”, revelou a mulher.
O parto de Isla, a filha do casal,
foi feito através de uma cirurgia cesariana e após o nascimento da menina a
vagina de Wynona chegou a ficar tão fechada ao ponto de não passar um cotonete.
Nessa época, a australiana também foi diagnosticada com vaginismo, um aperto
involuntário no canal vaginal.
Depois de buscar diversas
soluções, ela revelou que recorreu a cirurgia plástica como “último recurso”,
mas sem sucesso. Mesmo após o procedimento, ela continua sem conseguir transar
e ainda foi diagnosticada com endometriose estágio 4. Apesar do problema,
Wynona se diz uma mulher de sorte por ter Stefan em sua vida, o marido que deu
o apoio necessário a ela. “Tenho um marido maravilhoso que, literalmente, não
demonstrou problemas em não termos sexo”, afirmou.
Para preencher a brecha deixada
pela falta de relações sexuais, o casal precisou encontrar outras formas de
intimidade e, segundo Wynona, costumam tentar fazer o máximo de coisas
possíveis juntos, tentando valorizar pequenos momentos, como pegar o trem
juntos para ir ao trabalho.
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