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* Governo e Banco Mundial discutem situação de barragens de Lucrécia e Ipanguaçu (RN).

As barragens de Lucrécia e Pataxó, em Ipanguaçu (RN), foram tema principal de reuniões entre o Governo do Estado e o Banco Mundial nesta quarta e quinta-feira (6 e 7), dentro da missão de supervisão que o Banco realiza no RN ao longo desta semana. Financiadas pelo acordo de empréstimo junto à instituição financeira, as obras das barragens entraram na pauta e foram alvo de debate sobre o andamento das ações e definição de próximos passos.

Na tarde da quarta, foi a vez de discutir o andamento do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem de Lucrécia, que começou a ser implementado em setembro no município de mesmo nome. O Núcleo Social do Projeto Governo Cidadão apresentou o diagnóstico social do cadastramento feito com 338 famílias situadas no entorno do reservatório.

“Através deste diagnóstico conseguimos conhecer o perfil da população que vive nas proximidades da barragem, perceber o número de pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção. Este era um trabalho imprescindível para as próximas etapas que virão”, disse a assistente social Nádia Paula, do Núcleo Social do projeto.

Durante o encontro também foi apresentado o Plano de Comunicação Preliminar, com todas as ações que estão sendo realizadas para apoio à implementação do PAE, com a apresentação de peças publicitárias que serão usadas para comunicar à população as medidas preventivas que o Governo está tomando para manter a barragem em segurança.

Os especialistas do Banco Mundial elogiaram o avanço das ações e destacaram a importância do trabalho que vem sendo feito. “Essas ações de comunicação são essenciais para garantir a transparência de todo o processo perante a população. Observamos um avanço significativo nessa área de comunicação social e o trabalho tem tudo para virar um case de sucesso para ser replicado em outras áreas do projeto”, disse a gerente do Governo Cidadão no Banco Mundial, Fátima Amazonas.

O encontro virtual serviu também para debater os projetos de engenharia para as obras complementares que serão feitas no reservatório. Participaram, pelo Banco, além de Fátima Amazonas, os especialistas Paula Freitas, Juliana Paiva, Augusto Mendonça, Clarice Mendonça, Erivelthon Santos e Kátia DuBois. Pelo Governo, o secretário adjunto da Semarh, Carlos Nobre, secretário de Gestão de Metas e Projetos, Fernando Mineiro, gerente executiva do Governo Cidadão Ana Guedes, Coronel Marcos Carvalho (Defesa Civil) e técnicos da Semarh, Governo Cidadão e Igarn.

O secretário Fernando Mineiro destacou o avanço obtido no andamento das ações relacionadas à barragem de Lucrécia. “Somamos esforços junto à Semarh, Defesa Civil e Igarn para tocar ações que estavam pendentes e avançamos muito, principalmente na comunicação com a população. É importante destacar que são medidas preventivas para garantir a segurança do reservatório e da população”, frisou.

Barragens passarão por obras

Na quinta-feira, reuniões nos turnos da manhã e tarde discutiram questões técnicas das obras complementares da barragem de Lucrécia e também da recuperação da barragem de Pataxó, em Ipanguaçu. O projeto desta última está sob análise da equipe do Banco Mundial. Foi apresentada uma imagem preliminar de como será feita a recuperação dos maciços do reservatório de Lucrécia. 

O Painel de Segurança de Barragens, composto de três especialistas e contratado pelo Governo para avaliar a barragem de Lucrécia e analisar os projetos das obras complementares, também participou das reuniões.

Governo na pauta.

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