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* A doença "Bolsonaro" é contagiosa.

 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (4/11) que vai esperar para tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. “Eu não estou como médico, eu sou ministro da Saúde, então há uma situação que não é bem clara em relação ao meu caso especifico. Então prefiro esperar para tomar fora dos profissionais de saúde”, disse.

O titular da pasta relembrou a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que seria o último brasileiro a se vacinar: “Vou deixar os outros profissionais de saúde tomarem e fazer como o presidente Bolsonaro, vou ser o último”.

Bolsonaro disse, em diferentes ocasiões, que receberia a proteção contra o Coronavírus assim que o último brasileiro fosse vacinado. Em outubro, em entrevista à Jovem Pan, recuou e afirmou que não se imunizaria.

Eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso”, disse.

Como justificativa, Bolsonaro citou a liberdade. “Para mim, a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, assinalou durante o programa Pingos nos Is, da emissora, na noite de 12 de outubro.

Dose de reforço

A dose de reforço da vacina contra Covid-19 já pode ser tomada por maiores de 60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos graves. Quase 9 milhões de brasileiros já tomaram a “terceira dose”. Mais de 90% das cidades brasileiras já aplicam a dose extra, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Marcelo Queiroga é médico cardiologista e poderia tomar a dose de reforço por ser profissional da saúde. Como tem 55 anos, não se enquadra na faixa etária contemplada como público-alvo até agora.

A doença "Bolsonaro" é contagiosa seu moço.
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