Presos da Penitenciária Estadual de Pau dos Ferros concluíram nesta semana a limpeza e capinagem da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e do terreno do Hospital Regional do município.
O serviço é realizado por meio de um
convênio entre a Prefeitura e a Secretaria de Administração Penitenciária
(Seap) dentro do projeto Reciclando Vidas.
Na próxima semana, eles deixarão as
celas para prestar serviços de limpeza nos bairros, supervisionados de perto
pelos policiais penais e com aval da Justiça.
De acordo com a Seap, todas as
atividades são informadas à Justiça para que a pena dos presos envolvidos na
ação possa ser remida em um dia para cada três dias trabalhados. Na primeira
etapa do programa, trabalham oito internos.
Mão de obra
carcerária
O convênio de cooperação para
inclusão de mão de obra carcerária em ciclos produtivos de confecção de bens e
prestação de serviços, assinado com a prefeitura de Pau dos Ferros, foi
formalizado em setembro.
"O
preso que dava trabalho, agora trabalha", disse o secretário Pedro
Florêncio.
Os presos já prestaram serviços no
Cemitério Público, preparando-o para as visitas do Dia de Finados, e na sede da
Secretaria de Obras da cidade.
No cronograma de atividades estão a
limpeza de ruas nos bairros da Sema, Nações Unidas e Aluísio Diógenes.
A SEAP firmou convênios com outras
secretarias de Estado que permitem o trabalho de limpeza, reforma e manutenção
de prédios públicos.
Por meio das parcerias foi possível
consertar mil carteiras escolares e dezenas de macas hospitalares, além de
reformar os hospitais Maria Alice Fernandes, Giselda Trigueiro e João Machado.
Internos do sistema penitenciário
também reformaram a Casa de Apoio Esperança e a Escola Estadual Tiradentes,
sede do Grupamento dos Bombeiros Mirins.
Eles também fizeram capinagem e
limpeza na Escola Machadão de Ponta Negra, no Laboratório de Análises Clínicas,
no Hospital Tarcísio Maia, no Instituto de Neuro Ciências e no Parque
Industrial de Macaíba.
Em Mossoró, a SEAP implantou o
Projeto Cultivando a Cidadania, que produz mudas de cajueiro para os afetados
pela seca, e o cultivo de hortaliças orgânicas para doação a instituições
carentes da região.
A pasta identificou os internos que
trabalhavam como pedreiro, marceneiro, encanador, soldador, mecânico,
eletricista, pintor, vidraceiro, gesseiro, agricultor, costureiro, técnico em
ar condicionado, serralheiro, vidraceiro, cozinheiro, funileiro, carpinteiro, e
assistentes de serviços gerais. Eles são classificados em relação a disciplina
e voluntários para se candidatarem ao serviço.
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