Laura Oglesby usou
o nome de Lauren Hays para conseguir ingressar na faculdade com ajuda de
empréstimos, sair com homens mais jovens e tirar a carteira de motorista. A
mulher foi condenada a cinco anos pelo crime de fraude e falsidade ideológica.
O caso começou em
2016, quando ela solicitou um Social Security card — uma espécie de CPF
estadunidense — no nome da filha, que morava longe dela. Desde então, Laura
assumiu a identidade da menina e passou a se apresentar como uma jovem de 22
anos.
"Ela adotou um
estilo de vida jovem: roupas, maquiagem e personalidade. Assumiu completamente
se tornar uma pessoa jovem, de 20 anos", disse o detetive Stetson Schwien à
rede ABC .
Há relatos de que
ela também teria usado a falsa identidade para seduzir homens mais novos, que
não suspeitaram da situação. "Todos acreditaram. Ela tinha até namorados
que acreditavam que ela tinha aquela idade: 22 anos", afirmou chefe de Polícia
Jamie Perkins ao jornal The New York Times .
Além disso, a
mulher criou um perfil nas redes sociais com o nome da filha, onde publicava
imagens dela mesma com filtros usados por adolescentes para parecer mais jovem.
Nesse tempo, Laura
se mudou para a residência de um casal da região, onde morou por quase dois
anos. Eles acreditaram que ela era uma jovem em situação de violência doméstica
e decidiram abrigá-la na casa deles.
O esquema foi
revelado em 2018, quando as autoridades do estado do Arkansas descobriram que
ela já havia cometido uma série de fraudes, entre elas, ter pedido US$ 9,4 mil
(cerca de R$52.704,86) em empréstimos estudantis federais.
Na última
segunda-feira (6), Laura confessou ser culpada os golpes. A mulher pode pegar
até cinco anos de prisão sem liberdade condicional, mas a data da sentença
ainda não foi definida. Além disso, ela deve pagar a quantia de US$ 17.521
(aproximadamente R$ 98.238,49) à universidade na qual se matriculou e à filha.
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