O ex-ministro da
Justiça Miguel Reale Júnior protocolou há pouco um novo pedido de
impeachment de Jair Bolsonaro, dessa vez com base
nas conclusões da CPI da Covid.
Na
nova denúncia por crime de responsabilidade, Reale Jr. afirma que Jair
Bolsonaro afrontou o direto à vida ao ignorar as
medidas sanitárias para enfrentar a pandemia de Covid.
Hoje,
estão nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aproximadamente
100 pedidos de impeachment do presidente da República. Reale Jr. diz que, caso
Lira não dê respostas, ele vai ingressar com uma ação no Supremo
Tribunal Federal para que a Câmara seja provocada a agir.
“O presidente agiu sempre em conspiração contra a vacina. Não
houve negligência, tudo foi feito de caso pensado. Com o objetivo de culpar os
demais órgãos, os governadores, para tentar acelerar a economia”, declarou o jurista há pouco.
Na
peça,
Reale Jr. argumenta que o presidente da República adotou a chamada “imunidade
de rebanho por contaminação” como política de enfrentamento ao
novo coronavírus; que Bolsonaro sabotou
as políticas impostas por ex-ministros da Saúde como Luiz Henrique Mandetta;
que ele promoveu medicamentos sem comprovação científica e que houve boicote
do Palácio do Planalto à vacinação em massa.
“O
presidente que aí está não merece conduzir a nação. Ele é um sócio do vírus”, disse Reale Jr.
“Cada um sabe conduzir a sua história”, declarou o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em relação à possibilidade de Arthur Lira não dar seguimento à nova denúncia contra Bolsonaro.
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