Fábio Faria é deputado federal licenciado pelo PSD do Rio Grande do Norte e ministro das Comunicações do Governo. Sintonizado com o ideal do clã Bolsonaro, batalha para ser candidato a vice na chapa do genocida.
Porém, do jeito que as coisas andam talvez seja melhor pensar na reeleição à câmara dos deputados.
Faria, que é casado com Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, neste momento está queimado, diz uma importante liderança do Centrão ao DCM.
Isso porque ele foi flagrado num Congresso Conservador de Governança, nos Estados Unidos, acompanhado de pelo menos dois fichas sujas: o foragido blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e o médico Victor Sorrentino, que no primeiro semestre passou uma temporada preso na cidade do Cairo, capital do Egito, por assediar uma mulher muçulmana.
“Se ele tem mesmo essa pretensão, neste momento é melhor esquecer”, disse o parlamentar sob condição de anonimato.
O evento foi organizado pela igreja evangélica Lagoinha, comandada pelo pastor André Valadão, em Orlando.
Além de Allan dos Santos e Sorrentino, Faria levou a mulher à tiracolo, Patrícia Abravanel.
O herdeiro do SBT está calado desde que as imagens (assista o VÍDEO completo no final do artigo) do seminário foram divulgadas.
Fábio Faria terá de dobrar o gabinete do ódio
No meio político, o comentário geral é de que o ministro se queimou.
Primeiro porque participou de um ato politico com um foragido da Justiça brasileira. E depois por ter renegado, através de nota, a figura de um expoente do núcleo duro bolsonarista.
Allan dos Santos ainda não se manifestou sobre a postura do genro de Silvio Santos – insinuou que foi enganado e que se soubesse da presença do extremista teria se recusado a participar do evento.
“Ele está quieto porque tem medo de virar alvo de Allan e seus teleguiados”, explica o parlamentar.
Segundo deputados aliados do presidente, Faria não acredita na vitória de Bolsonaro. Por essa linha de raciocínio, ele, que ainda é jovem (completou 44 anos em setembro), sonha em embarcar na canoa de Bolsonaro para ganhar visibilidade nacional.
Se antes precisava convencer apenas o capitão, agora, com a traição a Allan dos Santos, terá de dobrar também o gabinete do ódio se quiser chegar lá. DCM.
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