"E o que aconteceu quando o centrão começou a dominar o governo e pautar o governo? Fui cada vez mais isolado e tirado da capacidade de levar adiante essa política externa transformadora. Esse centrão que veio aí é um centrão que acha que a política externa é fazer tudo o que a China quer", disse.
Apesar das críticas, Salles, Malafaia e o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) afirmaram que a era necessário manter o grupo próximo ao governo.
"Essa história do centrão também não pode virar um cavalo de batalha. Por quê? Porque a política é feita de alianças. A política é feita de união", afirmou o ex-chefe do Meio Ambiente.
MORO DIZ QUE O CENTRÃO "DÁ AS CARTAS" NO GOVERNO
O ex-juiz Sergio Moro, que comandou a pasta da Justiça e Segurança Pública, foi ao Twitter dizer que o centrão "dá as cartas" na gestão do presidente.
"O centrão dá as cartas no governo Bolsonaro, como deu nos governos PT. Ajustam-se os interesses, o discurso e pronto", escreveu o ex-ministro.
O comentário foi feito por Moro ao mencionar a vitória do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na indicação do economista José Gomes da Costa como presidente interino do Banco do Nordeste (BNB).
Moro é pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos e aparece em terceiro lugar nas pesquisas de opinião, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Bolsonaro.
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