Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte decidiram seguir agentes e escrivães e paralisar as atividades por tempo indeterminado. A medida foi tomada após assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (7).
Diante desse movimento, as delegacias
de plantão da Zona Norte e da Zona Sul de Natal e as de bairro ficaram com as
portas fechadas nesta segunda-feira (7).
Segundo a presidente da Associação
dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol-RN), Taís Aires,
a categoria optou "por paralisar as atividades também, acompanhando a
decisão que foi tomada mais cedo pelos agentes e escrivães, em razão desse
problema envolvendo o Adicional do Tempo de Serviço dos policiais, que a gente
vem tentando resolver com o governo do estado desde abril do ano passado".
"Só agora, de janeiro para cá,
que o governo realmente veio dar uma atenção a essa situação, apresentou duas
propostas que não atendem nem de longe os anseios da categoria", contou.
A presidente da Adepol relatou que a
nova proposta do governo é a tentativa de suspender a ação judicial movida pelo
Ministério Público que pede a retirada deste adicional de tempo serviço. Segundo
o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN), caso a Justiça acate esta
retirada, os servidores poderão ter
redução de salário de até 35%.
"Eles estão tentando novamente
suspender a ação, e jogar essa negociação, essa resolução para o ano que vem.
Isso não atende a classe. Uma nova reunião será realizada amanhã (terça-feira)
com o governo para deliberar os novos rumos do movimento", falou a
presidente.
Questionada sobre como fica o atendimento à população
e os serviços, a presidente da Adepol disse que "cabe aos delegados
associados cumprirem a determinação do que foi decidido pelos colegas em
assembleia, mas a decisão de como vai funcionar, onde vão ser realizados os
serviços, vai caber à Delegacia Geral de Polícia, que é quem comanda a Polícia
Civil".
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon