Na última fase da Operação Sinal Fechado, a
Justiça do Rio Grande do Norte definiu as penas dos envolvidos em processo que
apurou a prática de crimes e fraudes no contrato entre o Departamento Estadual
de Trânsito (Detran/RN) e o Consórcio INSPAR, o qual, de acordo com
investigação do Ministério Público, venceu, de forma viciada, a licitação para
a execução de inspeção veicular no Estado. Foram condenados a cumprir pena em
regime fechado os réus José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana) e
Lauro Maia.
A sentença foi
proferida nesta quinta-feira (03) pelo Juiz Coordenador do Grupo de Metas do
CNJ do Tribunal de Justiça do RN, Bruno Montenegro Ribeiro Dantas.
Incurso nos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Gilmar da Montana foi condenado a cumprir uma pena de 19 (dezenove) anos e 10 (dez) meses de reclusão e ao pagamento de multa no valor de 988 salários mínimos.
Lauro Maia, por sua vez, foi enquadrado nos crimes de tráfico de influência e peculato, devendo cumprir a uma pena de 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagar uma multa no valor de 740 salários mínimos.
Relembre o
caso: Sinal Fechado: Consórcio Inspar teria pago cerca de R$ 35 milhões em
propinas a políticos e empresários.
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