Documentos inéditos obtidos pela Folha de S.
Paulo demonstraram, pela primeira vez, que a máquina pública federal foi usada
pela defesa de Flávio Bolsonaro no inquérito da rachadinha.
“A Receita Federal mobilizou por quatro meses uma equipe de
cinco servidores para apurar uma acusação feita pelo senador Flávio Bolsonaro,
filho do presidente da República, de que teria tido seus dados fiscais
acessados e repassados de forma ilegal ao Coaf (…).
As 181
páginas do processo mostram que de outubro de 2020 a fevereiro de 2021 a
Receita deslocou dois auditores-fiscais e três analistas tributários para fazer
a apuração, que foi objeto de requerimento apresentado por Flávio, por
intermédio de quatro advogados — Luciana Pires, Renata Alves de Azevedo,
Juliana Bierrenbach e Rodrigo Rocha —, ao então secretário especial da Receita,
José Barroso Tostes Neto (…).
A apuração
foi instaurada pela Receita no mesmo dia, 23 de outubro de 2020, por ordem de
Tostes Neto. Coube ao coordenador do Grupo Nacional de Investigação da Receita,
Luciano Almeida Carinhanha, deslocar os cinco servidores para realizar análise
preliminar do caso, em um prazo de 180 dias”.
Essa é a
história do bolsonarismo. A partir de 2023, vai ser necessário perseguir e
afastar toda essa gente da máquina estatal. Antagonista
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