O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, acusado de denúncias de corrupção enquanto esteve à frente da pasta, é uma tentativa de constranger o governo atual. Ribeiro foi preso preventivamente na última quarta, acusado de corrupção, tráfico de influência e advocacia administrativa – segundo a Polícia Federal (PF), ele permitiu que pastores usassem o Ministério para pedir propina a prefeitos, em troca de levar os pedidos deles adiante.
No dia seguinte, o ex-ministro foi libertado por um habeas corpus. Para Bolsonaro, a prisão foi injusta e, até o momento, não encontrou evidências de que Milton tenha cometido atos de corrupção. O presidente também se defendeu da acusação de que teria interferido nas investigações ao informar Ribeiro com antecedência que ele ser preso.
Inicialmente, Bolsonaro relembrou a acusação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro de que ele havia tentado interferir na PF – um inquérito foi aberto em 2020 e ainda não foi concluído, e o vídeo de uma reunião ministerial que segundo Moro, teria provas da interferência, não as trouxe.
Bolsonaro autorizou todo esse esquema após dar carta branca aos pastores, assim a defesa em prol do parceiro e ex-ministro é algo natural e mostra quem verdadeiramente é o Jair seu moço.
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